
8 de janeiro de 2014 - 10h20
O Ministério da Saúde lamentou hoje profundamente a situação de uma doente oncológica que esperou dois anos por uma colonoscopia que depois confirmou um cancro em estado avançado, inoperável.
Em declarações à agência Lusa, fonte oficial do Ministério da Saúde disse ser uma situação “intolerável”, que “lamenta profundamente”.
O caso faz hoje manchete no Diário de Notícias, que conta que uma doente com cerca de 60 anos descobre um cancro em estado grave depois de dois anos à espera de um exame.
Segundo o jornal, a doente fez o rastreio ao cancro colorretal e a análise foi positiva, tendo sido de imediato encaminhada para o hospital Amadora-Sintra, mas sendo chamada para consulta apenas um ano depois.
A colonoscopia, fundamental para confirmar o diagnóstico de cancro, demorou mais um ano a ser feita. A doente descobriu então ter um cancro em estado avançado, que é inoperável, encontrando-se a fazer quimioterapia para reduzir o tumor.
A Inspeção-geral das Atividades em Saúde vai abrir um processo de averiguações.
Contactada pela agência Lusa, fonte oficial do hospital Amadora-Sintra disse que não fará qualquer declaração ou comentário sobre o caso até à conclusão do inquérito pela IGAS.
SAPO Saúde com Lusa
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