Os concelhos de Tavira e São Brás de Alportel, no distrito de Faro, apresentam hoje risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O Instituto colocou também em risco muito elevado de incêndio os concelhos de Aljezur, Monchique, Silves, Loulé, Alcoutim e Castro Marim (Faro), Odemira e Almodôvar (Beja), Marvão, Nisa e Gavião (Portalegre) e Mação (Santarém).

Estão também em risco muito elevado de incêndio os concelhos de Vila Velha de Ródão e Penamacor (Castelo Branco), Sabugal, Pinhel, Figueira de Castelo Rodrigo, Trancoso, Mêda, Vila Nova de Foz Coa, (Guarda), Sernancelhe (Viseu), Freixo de Espada à Cinta (Bragança) e Arouca (Aveiro). O IPMA colocou ainda vários concelhos dos distritos de Faro, Beja, Santarém, Castelo Branco, Portalegre, Guarda, Viseu e Bragança em risco elevado de incêndio.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis, que podem variar entre o ‘reduzido’ e o ‘máximo’. O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 em cada dia relativamente à temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

O IPMA alertou na quarta-feira para o aumento das temperaturas com máximas previstas acima dos 30 graus Celsius hoje e sexta-feira em quase todo o território e vento forte, o que vai agravar o risco de incêndios florestais.

Na sequência do alerta do IPMA, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) alertou para o risco de incêndio rural nos próximos dias, avançando que, caso venham a ocorrer fogos, podem evoluir com “grande rapidez de propagação e enorme dimensão".

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Num aviso à população, a ANPC adianta que IPMA prevê, para os próximos dias, tempo seco, com índices muitos baixos de humidade relativa, e vento forte.

A ANPC destaca que o risco de incêndio “exige um cuidado redobrado”, nomeadamente a adequação dos comportamentos ao uso do fogo no espaço rural de modo a que se "evitem ignições suscetíveis de originar incêndios rurais grandes e facilmente propagáveis".

A Proteção Civil reitera que é proibido fazer uso do fogo junto a espaços florestais, não sendo permitido realizar queimadas ou fogueiras, utilizar equipamentos de queima e de combustão, queimar matos cortados e amontoados ou qualquer tipo de sobrantes de exploração e lançar balões com mecha acesa ou qualquer outro tipo de foguetes.

Até ao fim do mês de outubro é ainda proibido fumar ou fazer lume de qualquer tipo nos espaços florestais ou vias circundantes e proceder à fumigação ou desinfestação de apiários com equipamentos sem dispositivos de retenção de faúlhas.