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Outro estudo indica que ambientes excessivamente quentes tendem, pelo contrário, a queimar calorias
27 de janeiro de 2014 - 10h44
Um estudo conduzido por cientistas holandeses sugere que o sistema automático de aquecimento nos domicílios - comum na Europa Central e do Norte - pode estimular o aumento de peso, uma vez que, em tais condições, o corpo não precisa de queimar calorias para se manter aquecido.
Segundo os cientistas do centro médico da Universidade de Maastricht, na Holanda, 19º Celsius é a temperatura ideal e suficiente para proporcionar o equilíbrio certo ao organismo.
De acordo com o estudo, 90% das pessoas passam a maior parte do tempo em lugares fechados e, por isso, mantêm os ambientes aquecidos para maior conforto, fazendo com que o corpo não precise de trabalhar para controlar a temperatura.
"No frio ameno, a capacidade de queimar calorias aumenta em 6% . A longo prazo, pode fazer a diferença", explicou Wouter van Marken Lichtenbelt, responsável pelo estudo, citado pela BBC.
Por outro lado, Michael Daly, da Universidade de Stirling, na Escócia, defende que temperaturas altas - superiores a 23 ºC - teriam o efeito contrário. Segundo este investigador, as pessoas que moram em casas aquecidas acima dos 23 ºC tendem a ser um pouco mais magras do que as outras, porque o corpo precisa de perder calor e a transpiração aumenta a perda de energia (Sudorese).
Por outro lado, as temperaturas altas reduzem o apetite e a quantidade de comida ingerida.
SAPO Saúde
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