21 de março de 2014 - 15h10 
Quase metade dos portugueses (45%) afirma dormir entre 7 e 9 horas por noite, mas em termos qualitativos apenas 27% afirma sentir-se “revigorado” ao acordar e mais de metade (54%) revela “cansaço”. As conclusões são de um estudo da Oficina de Psicologia e da colchaonet.com em cojunto com a WOM.
Se 44% da população afirma ter o sono em dia, dormindo quase sempre 7/8 horas seguidas, 30% “queixa-se” de não se lembrar da última vez que dormiu tantas horas.
Quando questionados sobre as principais causas para as noites mal dormidas, os portugueses elegem o stress, ansiedade ou depressão (45%) e os problemas pessoais e/ou profissionais (28%). Curiosamente, 25% não consegue atribuir uma causa concreta; 16% refere “filhos pequenos” e 7%, o “ressonar do conjugue”. 
A grande maioria dos inquiridos precisa de menos de uma hora para adormecer (59% até 30 minutos; 33% até 60 minutos) e mais de metade (um em cada seis) fá-lo na cama, sendo que 33% confessa adormecer no sofá e só depois ir para a cama.
O verdadeiro “drama” acontece durante a noite: 49% “por norma, acorda durante a noite” e, depois, são necessários outros 30 minutos (69%) ou mesmo uma hora ou mais (17%) para voltar a adormecer. Dois por cento dos inquiridos responderam raramente voltarem a adormecer. 

Ainda assim, uma esmagadora maioria (79%) opta por permanecer na cama até de manhã em vez de se levantar para realizar outras tarefas. 
O facto é que as noites mal dormidas estão na origem de um dia seguinte com “mais cansaço” (68%), “menor concentração” (35%), “impaciência acrescida” (30%) e, obviamente, “mais sono” (32%). 
Desta forma, 60% acredita mesmo que a quantidade e qualidade do sono é fundamental para a vida e esperança de vida.
Apenas 12% dos inquiridos refere tomar algum medicamento para dormir, sendo que, destes, cerca de um quarto o fazem com regularidade. 
O inquérito foi realizado junto da comunidade online “youzz.net” através de um questionário, tendo a recolha de dados decorrido entre os dias 5 e 12 de março de 2014. A amostra global é composta por 4.000 indivíduos residentes em Portugal, o que corresponde a uma Margem de Erro de 1,55%, para um Intervalo de Confiança de 95%. Oitenta e sete por cento dos inquiridos eram do sexo feminino e 90% tinham idades compreendidas entre os 18 e os 45 anos. O nível de escolaridade da amostra situa-se, na maioria, entre o ensino secundário (42%) e a licenciatura (42%). 

SAPO Saúde