Em comunicado, a GNR revela que a apreensão decorreu de uma ação de patrulhamento de militares da guarda do Posto Territorial do Montijo (distrito de Setúbal), no sábado passado, quando detetaram várias pessoas a efetuar a “trasfega de mais de cinco toneladas e meia de bivalves”.

De acordo com as autoridades, os bivalves estavam devidamente armazenados e acondicionados em sacos de rede, em duas viaturas, tendo sido apreendidos, pois não tinham documento de registo de moluscos e bivalves vivos, essencial para determinar a sua proveniência e qualidade em termos higiossanitários.

Os bivalves foram inspecionados pela autoridade veterinária municipal, que os considerou impróprios para consumo, tendo sido encaminhados para destruição.

Uma mulher de 43 anos foi identificada e alvo de um auto de contraordenação.

A GNR alerta que a captura deste tipo de bivalves sem que sejam sujeitos a depuração ou ao controlo higiossanitário pode colocar em causa a saúde publica, caso sejam consumidos, devido à possível contaminação com toxinas, sendo o documento comprovativo da origem do bivalve fulcral para a prevenção da introdução de forma irregular no consumo.