A notícia é avançada pela edição impressa desta quarta-feira do jornal Público.
São essencialmente raparigas (91%), com idade média de 14 anos que, em 60% dos casos, têm um diagnóstico de anorexia nervosa.
As conclusões são de um estudo traçado entre 2012 e 2014 com base em 43 doentes internados no Hospital de D. Estefânia, do Centro Hospitalar de Lisboa Central, com perturbações do comportamento alimentar.
O estudo "Doentes com Perturbação do Comportamento Alimentar internados entre 2012 e 2014 — Casuística da Unidade de Internamento de Pedopsiquiatria do Hospital de D. Estefânia" será apresentado na quinta-feira, no 7.º Congresso Internacional de Psicologia da Criança e do Adolescente.
A investigação é assinada por oito elementos daquele hospital, das áreas da pedopsiquiatria, psicologia e pediatria.
A média de duração do internamento foi de 51 dias e 23,3% dos jovens foram sujeitos a pelo menos um "reinternamento" durante o período de análise.
Em 95% dos casos os doentes atingiram um índice de massa corporal normal e 72% já não apresentavam sintomas na última consulta, escreve ainda o referido diário.
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