Os resultados foram compilados num livro intitulado "Rir é o melhor remédio?", no qual se comprova que 92% das crianças se esquecem que estão num hospital quando são visitadas pelos Doutores Palhaços.

O objetivo destas sessões nos hospitais é partilhar com a comunidade médica as mais-valias do trabalho destes profissionais.

"Estes resultados refletem as evidências científicas do nosso trabalho junto das crianças, familiares e profissionais de saúde", explica Susana Ribeiro, coordenadora do Núcleo de Investigação da ONV. "Há muito que conhecemos este impacto e agora o 'Rir é o melhor remédio?' permite-nos partilhá-lo com a sociedade", reforça a responsável.

São os próprios profissionais de saúde que o reconhecem: 92% indicam que os Doutores Palhaços ajudam as crianças a esquecerem que estão num hospital, 85% referem que as crianças colaboraram mais com os tratamentos ou exames e 73% sublinham que as crianças apresentam mais rápidas evidências clínicas de melhorias após contacto com os Doutores Palhaços.

Entre os familiares e acompanhantes das crianças a satisfação também é evidente. Entre os inquiridos para esta investigação, em vários hospitais do país visitados pela ONV, 99% dos pais sentem gratidão pelos Doutores Palhaços. Ainda, 98% dos pais consideram que os Doutores Palhaços são uma parte importante da equipa de cuidados das crianças hospitalizadas e 99% referem que gostariam que os Doutores Palhaços visitassem as crianças com mais frequência.

A produção do livro "Rir é o melhor remédio?" foi possível através do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants), tendo como Estados doadores a Noruega, a Islândia e o Liechtenstein. Em Portugal a gestão destes fundos está a cargo da Fundação Calouste Gulbenkian.