Trata-se de um homem, residente de Macau, de 43 anos, que esteve em Manila desde novembro de 2019, informou em comunicado o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.
No dia 18 de março, o residente de Macau, acompanhado pelos dois filhos, apanhou o voo CX902 (Assento 14A, business class) da Cathay Pacific Airways com a partida de Manila (Filipinas) e destino Hong Kong”.
O homem e os filhos foram, de seguida, transportados da antiga colónia britânica para Macau através do serviço de transporte institucionalizado pelas autoridades do território.
“De acordo com as medidas em vigor naquele momento, foram encaminhados para isolamento domiciliário por um período de 14 dias pelos inspetores dos Serviços de Saúde no posto fronteiriço”, acrescentaram as autoridades.
Hoje, o homem testou positivo, “confirmando-se pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus”, detalharam.
Após Macau ter estado 40 dias sem identificar qualquer infeção, nos últimos 12 dias foram identificados 24 novos casos, todos importados.
Em fevereiro, Macau registou uma primeira vaga de 10 casos da covid-19, já todos com alta hospitalar. Após a deteção de novos casos, as autoridades reforçaram as medidas de controlo e restrições fronteiriças, assim como a obrigatoriedade de quarentena de 14 dias imposta a praticamente todos aqueles que entrem no território.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 540 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 25 mil.
Dos casos de infeção, pelo menos 112.200 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 292 mil infetados e quase 16 mil mortos, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 8.165 mortos em 80.539 casos registados até quinta-feira.
A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 4.858, entre 64.059 casos de infeção confirmados até hoje, enquanto os Estados Unidos são desde quinta-feira o que tem maior número de infetados (mais de 85 mil).
A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, conta com 81.340 casos (mais de 74 mil recuperados) e regista 3.292 mortes. A China anunciou quinta-feira 55 novos casos, quase todos oriundos do exterior, e mais cinco mortes, numa altura em que o país suspendeu temporariamente a entrada no país de cidadãos estrangeiros, incluindo residentes.
Os países mais afetados a seguir a Itália, Espanha e China são o Irão, com 2.378 mortes reportadas (32.332 casos), a França, com 1.696 mortes (29.155 casos), e os Estados Unidos, com 1.178 mortes.
O número de mortes em África subiu hoje para 85, com os casos acumulados a ultrapassarem os 3.200 em 46 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia.
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
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