No início deste ano, a administração regional de saúde admitia haver “um problema preocupante” com a capacidade de resposta para realizar colonoscopias na região, tanto no setor público como no privado, na sequência de notícias sobre uma doente que esperou dois anos por um exame.
Na sequência deste caso, foi estabelecido com os hospitais a necessidade de aumentar o número de colonoscopias, fazendo mais cinco mil por ano nos hospitais da região.
Em resposta à agência Lusa, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) referiu que até agosto os hospitais fizeram cerca de 23.600 colonoscopias, uma média de quase três mil exames por mês.
A ARS estima, assim, que sejam realizadas 35.400 colonoscopias este ano nos hospitais, um acréscimo face às 30.050 registadas em 2013.
Contudo, segundo a Associação de Luta Contra o Cancro do Intestino (Europacolon), mantêm-se as dificuldades de marcar exames nas clínicas privadas que têm convenção com o Estado.
Vítor Neves, presidente da Europacolon, explicou à Lusa que na região de Lisboa só uma unidade privada aceita na prática realizar colonoscopias através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), segundo dados que a associação recolheu no início deste mês.
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