O lançamento desses testes clínicos de fase 1 e 2 "é uma etapa importante e mais um passo para o desenvolvimento de uma vacina para nos ajudar a derrotar a COVID-19", disse Thomas Triomphe, vice-presidente executivo da Sanofi Pasteur, citado em comunicado.
A vacina em questão é baseada na tecnologia que a Sanofi já usa para produzir uma das suas vacinas contra a gripe e um elemento adicional desenvolvido pela GlaxoSmithKline (GSK).
"Os estudos pré-clínicos mostraram um nível promissor de segurança e imunogenicidade", de acordo com o comunicado.
Os laboratórios vão recrutar 440 pessoas para participar neste ensaio que avaliará a tolerância e a resposta imunológica a esta possível vacina.
"Estamos a aguardar ansiosamente os resultados deste estudo, que, se positivo, irá permitir passar para a fase 3 (a última antes da possível comercialização) antes do final do ano", acrescentou Roger Connor, presidente da GSK no comunicado.
As duas empresas esperam apresentar "um pedido de homologação no primeiro semestre de 2021 e aumentaram as suas capacidades de produção para poder fabricar até mil milhões de doses em 2021".
"Sanofi e GSK estão empenhadas em disponibilizar esta vacina para todos", garantiram em comunicado.
Vários países já reservaram doses dessa possível vacina. A Comissão Europeia reservou 300 milhões de doses, os Estados Unidos 100 e o Reino Unido 60.
Os dois laboratórios também planeiam colocar "parte significativa d sua produção de 2021/2022 à disposição da Covax", dispositivo idealizado, entre outros, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com a finalidade de comprar e distribuir de forma justa 2 mil milhões de doses de uma vacina em 2021.
No mundo existem outras vacinas potenciais contra a COVID-19 que já estão em estágios mais avançados, como a do laboratório americano Pfizer e do Moderna, que está na fase 3.
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