“Naquilo que está neste momento entre os distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal, para prepararmos estes grandes eventos, estamos a falar num número de cerca de 500 profissionais na área da emergência médica e estou apenas a referir-me à área da emergência médica pré-hospitalar”, disse um responsável do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Segundo Ivo Cardoso, que falava durante o ‘briefing’ diário de segurança do evento, no Centro de Imprensa localizado junto ao Parque Eduardo VII, estes 500 profissionais incluem também os bombeiros e a Cruz Vermelha Portuguesa, resposta que funcionará em rede com as unidades de saúde.
Questionado pelos jornalistas se o rácio de profissionais por pessoa não é considerado baixo, tendo em conta que são esperados mais de um milhão de peregrinos, o responsável salientou que o sistema está articulado entre a emergência pré-hospitalar, os cuidados de saúde primários e os centros hospitalares.
“Será uma resposta em rede, entre a resposta que estará montada nos diversos dispositivos nos eventos principais”, referiu Ivo Cardoso, acrescentando que esta reposta funcionará em complementaridade com os cuidados de saúde primários e o reforço e estará previsto no plano da saúde relativamente aos hospitais.
“O funcionamento em rede será aquilo que nos permitirá dar uma melhor resposta, também, a este maior afluxo de peregrinos à zona da cidade de Lisboa”, concluiu.
A JMJ decorre de terça-feira a domingo em Lisboa, com as principais cerimónias a decorrerem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures, e no Parque Eduardo VII, no centro da capital.
O Papa, o primeiro a inscrever-se na JMJ, chega a Lisboa na quarta-feira, tendo prevista uma visita de duas horas ao Santuário de Fátima no sábado para rezar pela paz e pelo fim da guerra na Ucrânia.
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