1. Pipocas de micro-ondas

Algumas pipocas de micro-ondas contêm substâncias perigosas no interior da sua embalagem, como o ácido perfluorooctanóico. Este aumenta significativamente o risco de tumor no rim, bexiga, fígado, pâncreas e testículos, de acordo com a Agência de Proteção Ambiental (EPA). Além disso, este tem vários conservantes, como o propilgalato, um derivado de ácido gálico, que aumenta a probabilidade de tumor no estômago.

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2. Comida enlatada

Vários estudos têm detetado a presença de Bisfenol-A (BPA) em latas de conservas de alimentos. Não existe contudo uma opinião unânime em relação à possibilidade do BPA das latas contaminar os alimentos enlatados. O BPA é cancerígeno, segundo a Agência Internacional de Investigação do Cancro. Um estudo de 2015 da Environmental Working Group (EWG) voltou a detetar a substância em dezenas de embalagens vendidas nos Estados Unidos.

3. Carnes vermelhas

O mesmo documento adianta que as carnes vermelhas são "provavelmente carcinogénicas", potenciadores de carninomas, embora a evidência científica quanto a esse facto ainda seja limitada. Por isso, a Organização Mundial de Saúde sugere, sobretudo, que se consuma este tipo de alimentos de forma moderada, dando primazia às carnes brancas, como frango e peru.

4. Alimentos queimados

Os alimentos tostados ou os churrascos são altamente nocivos. Em 2014, um estudo da Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar revelou que os alimentos tostados podem originar glicidamida no organismo, que, por seu turno, cria células neoplásicas que são origem a tumores malignos.

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5. Alimentos fumados

A adição de fumo à carne é altamente prejudicial para a saúde, garante a Agência Internacional de Investigação do Cancro. A fumagem, cura e adição de conservantes químicos geram compostos carcinogénicos perigosos para o ser humano.

6. Carne processada

As carnes processadas - como o bacon, as salsichas, os hambúrgueres e o presunto - provocam cancro e são tão perigosas como o tabaco, segundo um relatório da Agência Internacional de Investigação do Cancro publicado em outubro de 2015. A carne processada é carne que foi modificada para aumentar o seu prazo de validade, cor e sabor, através de processos de fumagem, cura, adição de sal ou conservantes.

7. Determinados tipos de salmão

O peixe é a principal forma de exposição do homem ao metilmercúrio, presente de forma relativamente elevada no peixe-espada, salmão, robalo, cavala, tubarão e em certos peixes de áreas contaminadas. O atum e a dourada possuem quantidades inferiores de mercúrio, segundo os especialistas da Universidade Johns Hopkins num estudo publicado no The New England Journal of Medicine. Está provado cientificamente que o metilmercúrio pode provocar mutações genéticas que aumentam o risco de cancro.

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8. Refrigerantes

Estas bebidas têm normalmente uma densidade energética inferior à dos alimentos sólidos devido ao seu elevado conteúdo de água. No entanto, as bebidas açucaradas, apesar de fornecerem energia, não parecem induzir saciedade ou a redução posterior do consumo de alimentos, pelo que provocam aumento de peso.

9. Comida com excesso de sal

O consumo de sal e de alimentos conservados em sal constituem fatores de risco para alguns cancros, especialmente para o cancro do estômago e tumores do aparelho digestivo. Devem evitar-se alimentos salgados e preservados em sal, assim como o uso excessivo de sal de adição, procurando assim que o consumo de sal seja inferior a 5 gramas (2,4g de sódio) por dia.

10. Comida com excesso de açúcar

Embora seja conhecido por ser um dos principais responsáveis por doenças relacionadas com o estilo de vida, como a Diabetes e a obesidade, o açúcar está classificado como um alimento que potencia o aparecimento de tumores cancerígenos. Por outro lado, muitos alimentos contêm aspartame, um tipo de adoçante químico que está também notificado pela Agência Internacional de Investigação em Cancro como carcinogénico.

Veja ainda: Os sintomas de cancro mais ignorados pelos portugueses