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Revestimento inclui na sua composição nano-aglomerados de prata
28 de janeiro de 2014 - 15h14
Investigadores da Universidade do Minho (UMinho) desenvolveram um revestimento inovador para aplicar em próteses ortopédicas, evitando que estas sejam rejeitadas pelo organismo humano, anunciou hoje aquela academia.
Em comunicado, a UMinho explica que o revestimento, desenvolvido pelo Centro de Física da Escola de Ciências, além de ser mais eficiente, duradouro e resistente ao desgaste e à corrosão, também reduz a colonização microbiana responsável pelas infeções nas próteses.
O revestimento inclui na sua composição nano-aglomerados de prata, passando a inovação da pesquisa pela ativação da prata de modo a exponenciar a sua atividade antimicrobiana.
Pode ser aplicado em implantes ortopédicos do joelho e da anca, bem como em próteses de discos intervertebrais.
Segundo a UMinho, o trabalho “suscitou interesse” na comunidade médica e já foi celebrado um protocolo de colaboração com um hospital de Braga para proceder a estudos físico-químicos e biológicos em próteses recuperadas de cirurgias de rejeição.
A coordenadora do projeto, Sandra Carvalho, explica que a fadiga por fratura e desgaste são os principais fatores responsáveis pela rejeição e falha de implantes médicos.
“O processo de desgaste origina resíduos, cuja acumulação dá origem a reações agudas do tecido envolvente, que tendem a agravar e acelerar a falha do biomaterial”, acrescenta, lembrando que em situações mais graves pode ser necessária a remoção do implante devido a infeções.
SAPO Saúde com Lusa
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