A Igreja suspendeu “até nova ordem, a administração dos sacramentos que envolvam contacto físico com os fiéis, como batismo, confirmação, unção dos enfermos" bem como "as ordenações programadas para domingo, 03 de junho".

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A epidemia de Ébola teve início a 08 de maio em Bikoro, que fica a 600 quilómetros ao norte de Kinshasa, na fronteira com a República do Congo. Em seguida, espalhou-se para a cidade de Mbandaka, que tem 1,2 milhões de habitantes.

Um padre católico foi colocado em quarentena após ter sido contaminado em Mbandaka.

O número dois da Igreja Católica congolesa, monsenhor Fridolin Ambongo, mostrou-se hoje preocupado com um possível "pico de novos casos" de Ébola no noroeste da República Democrática do Congo.

"A situação é muito preocupante: 25 mortes, 54 casos registados, incluindo 35 positivos, e o número vertiginoso de 1.139 pessoas que estiveram em contacto com um paciente ou um cadáver", declarou num comunicado Ambongo, no regresso de uma visita de três dias à região de Mbandaka e Bikoro, o epicentro da epidemia.

“Devemos temer um aumento de novos casos nas próximas três semanas, uma vez que o período de incubação do vírus é de dois a 21 dias", acrescentou o também arcebispo coadjutor de Kinshasa.

"Apesar de uma rápida resposta internacional, há um alto risco do surto se espalhar nacional e internacionalmente", alertou a organização humanitária Comité de Resgate Internacional (IRC), na sexta-feira, pedindo financiamento adicional para o nono surto de Ébola no território congolês desde 1976.