Diariamente, a unidade local ajuda as famílias sinalizadas como beneficiárias deste projeto com cerca de 20 quilos de refeições, adiantou, em comunicado.
“Convém salientar que não se trata de sobras de comida, mas sim de refeições que nem chegaram a sair da cantina hospitalar, que não foram servidas e que, de outra forma, seriam desaproveitadas”, salientou.
Nesse sentido, acrescentou, a dinamização deste projeto conta também com o empenho e colaboração dos serviços hoteleiros da instituição de saúde e da empresa SUCH, que tem a concessão de alimentação hospitalar.
A distribuição da comida é feita pela delegação local da Cruz Vermelha Portuguesa, explicou.
No final de janeiro, a Câmara Municipal de Matosinhos e a Associação Dariacordar - Associação para a Recuperação do Desperdício assinaram um protocolo de colaboração para a concretização do Projeto Zero Desperdício no concelho, tendo a unidade local de saúde aderido como parceiro.
Segundo dados da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) todos os anos os portugueses deitam para o lixo um milhão de toneladas de alimentos, ou seja, cada um desperdiça em média 132 quilos de comida por ano.
Só as famílias desperdiçam 324 mil toneladas, realçou a organização, acrescentando que o desperdício no conjunto da União Europeia chega aos 88 milhões de toneladas.
Hoje, em Diário da República, foi publicada a Estratégia Nacional e o respetivo Plano de Ação de Combate ao Desperdício Alimentar, aprovada em Conselho de Ministros, assumindo o Governo como objetivo essencial de atuação o combate ao desperdício alimentar, que constitui um dos mais prementes desafios atuais ao qual urge dar resposta.
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