7 de fevereiro de 2013 - 14h51
Os hospitais públicos deviam 667 milhões de euros às empresas de dispositivos médicos, no final de 2012, com um prazo de médio de pagamento de 361 dias, segundo a Associação Portuguesa das Empresas de Dispositivos Médicos (APORMED).
Em comunicado, o secretário-geral da APORMED manifesta a sua preocupação com esta situação, por “indiciar que se está a caminhar, em algumas entidades hospitalares, para um novo processo de acumulação de atrasos, que parece resultar de uma incapacidade para cumprir com a Lei dos Compromissos”.
Humberto Costa lamenta a situação, por considerar que a Lei dos Compromissos é “um contributo positivo para a sustentabilidade financeira do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.
O valor da dívida inclui uma parcela acumulada até final de 2011, na ordem dos 350 milhões de euros.
“Apesar de verificarmos que o montante atual da dívida compara favoravelmente com os 1.077 milhões de euros que os hospitais deviam ao setor dos dispositivos médicos antes da redução verificada em meados de 2012, na sequência da utilização dos fundos de pensões da banca para pagar as dívidas do SNS, a situação está longe de estar regularizada”, refere Humberto Costa.
Lusa