"Na sequência do inquérito lançado pela OE, responderam 1.250 enfermeiros profissionais liberais e 3.500 do SNS, setores privado e social. Este é um número que pode pecar por defeito, uma vez que se admite que nem todos os enfermeiros por vacinar tenham respondido ao respectivo inquérito", informa a OE em comunicado.
"No entanto, as listagens já foram enviadas à Task-Force, conforme combinado na reunião com o novo coordenador, o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, que nesse encontro garantiu a inclusão nos grupos prioritários para vacinação dos estudantes de enfermagem em ensino clínico", acrescenta.
"A Task-Force, no âmbito do espírito de colaboração que agora existe com a OE, assegurou que a partir de 1 de março estes profissionais começariam a ser chamados para vacinação", recorda a nota.
"Face a estes números, a OE não pode, no entanto, deixar de recordar e lamentar as falhas e abusos que pautaram o início do processo de vacinação, que demonstram como muitos profissionais de Saúde, que são a nossa única linha de defesa, ficaram por vacinar enquanto muitas outras pessoas foram vacinadas sem serem prioritárias, falseando o processo", lamenta a OE.
"A OE, aliás, não deixou de receber denúncias de vacinação indevida, que continuam a ser remetidas ao Ministério Público", conclui o comunicado.
Portugal registou hoje 38 mortes relacionadas com a COVID-19 e 691 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
O boletim da DGS revela também que estão internados 1.997 doentes (menos 170 do que na segunda-feira), o valor mais baixo desde 30 de outubro, dia em que estavam hospitalizadas 1.972 pessoas.
Nos cuidados intensivos Portugal tem hoje 446 doentes, menos 23 em relação a segunda-feira.
Os dados indicam ainda que 3.230 pessoas foram dadas como recuperadas, fazendo subir para 723.465 o número total de recuperados desde o início da pandemia em Portugal, em março de 2020.
Há 30 dias consecutivos que o número de recuperados supera o de novas infeções.
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