“Hoje, a experiência está feita e os resultados são conhecidos. Só há uma coisa a fazer, se correu bem, é generalizar este modelo como o modelo de gestão ideal para todos os cuidados de saúde primários e, é isso, que iremos fazer ao longo desta legislatura”, afirmou António Costa na inauguração da USF da Batalha, no Porto, já em funcionamento.
Ao generalizar este modelo, o Governo quer proporcionar às pessoas cuidados de saúde primários mais acessíveis, maior oferta de valências médicas e instalações com melhores condições, disse.
O governante sublinhou que as USF´s devem ser um local onde as pessoas encontram as respostas para os cuidados que, na globalidade, necessitam, reservando para os hopsitais os cuidados diferenciados que não podem estar descentralizados nestas unidades.
A experiência das unidades de saúde familiares é um modelo que, ao fim destes anos, “provou bem” pelo trabalho de equipa e pelas sinergias que permite, pela criação de condições de maior atratividade e motivação para os profissionais e pela prestação de melhores cuidados de saúde, considerou.
Investir neste modelo é também uma forma de incentivar os utentes a “não irem a correr para os hospitais” de cada vez que tenham um problema, mas sim a dirigir-se ao seu médico de família e à sua unidade de saúde, vincou.
O primeiro-ministro lembrou que uma das prioridades do Governo é o investimento nos cuidados de saúde primários como sendo uma “grande porta de entrada universal” no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
“Este esforço é muito importante e tem de ser prosseguido, daí termos alargado as condições de acessibilidade, nomeadamente através da isenção das taxas moderadoras em todos os cuidados prestados nas unidades de saúde de cuidados primários”.
“Nós sabemos bem que não basta colocar mais dinheiro no SNS, é preciso também gerir melhor esse dinheiro no SNS”, acrescentou.
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