A pergunta, dirigida ao Ministério da Saúde pelos deputados João Ramos e Carla Cruz, surge depois de o grupo parlamentar comunista ter sido contactado por uma mulher "denunciando que não conhece o resultado de um processo de inquérito", realizado pela ULSNA e aberto após a morte de uma familiar idosa, ocorrida em janeiro de 2014, no hospital de Portalegre.

Segundo a questão efetuada pelo PCP e enviada hoje à agência Lusa, a administração da ULSNA informou a queixosa "em setembro de 2015 que tinha sido deliberado instaurar um processo de inquérito, contudo, até hoje, nada lhe foi comunicado sobre o resultado". “Nós questionámos o Ministério da Saúde para perceber o que é que se passou. Se efetivamente há resultados e se os há porque é que não foram comunicados ao familiar”, disse à Lusa João Ramos.

Segundo o deputado comunista, a “preocupação” não passa por apurar se a familiar “tem ou não razão”, mas se o conselho de administração da ULSNA confirma se há um inquérito e quais os motivos que levam o familiar a não obter informações sobre o desenvolvimento do caso. "Por que razão a cidadã que apresentou uma queixa que originou um processo de inquérito não é informada sobre o recorrer do mesmo", questiona o PCP, que quer também saber "os motivos que levam a que, em mais de um ano, o processo de inquérito não tenha sido concluído".

Os deputados perguntam ainda para "quando é previsível que o processo de inquérito esteja concluído".