O lote dessas vacinas chegou hoje no aeroporto internacional 4 de Fevereiro e “faz parte dos esforços globais do Governo Biden-Harris para combater a pandemia da covid-19”, refere-se numa nota de impressa da embaixada norte-americana.

Segundo o documento, “esta doação de 25 milhões de doses desta vacina a África é parte do cumprimento da promessa dos EUA das 80 milhões de doses doadas globalmente. O Governo dos EUA coordenou estreitamente com a União Africana e do CDC África as atribuições das vacinas a cada país”.

Citada na nota, a embaixadora dos EUA em Angola, Nina Maria Fite, considerou que “enquanto maior doador bilateral de assistência médica a Angola, os Estados Unidos têm uma longa relação com o setor da saúde angolano para melhorar o acesso e a qualidade dos cuidados de saúde”.

Desde o início da pandemia, os EUA “forneceram mais de oito milhões de dólares a Angola para abrandar a propagação do vírus através de uma melhor vigilância da doença, formação de qualidade aos trabalhadores da linha da frente, reforço das operações laboratoriais e outras”, afirmou a diplomata.

Angola já recebeu igualmente doações de vacinas contra a covid-19 vindas de Portugal, Reino Unido e Sérvia.

Angola, que há mais de um ano vive situação de calamidade pública, totaliza 46.076 casos positivos da covid-19, sendo 2.289 ativos, 42.624 recuperados e 1.163 mortos.

A covid-19 provocou pelo menos 4.430.846 mortes em todo o mundo, entre mais de 211,7 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.