De acordo com os despachos publicados esta quarta-feira em Diário da República e assinados em conjunto pelos secretários de Estado do Orçamento, da Saúde e das Autarquias Locais, Sintra é o concelho para onde está previsto o maior investimento, no valor de cerca de 3,7 milhões de euros.

Está prevista a construção de uma nova unidade de saúde para a freguesia de Algueirão-Mem Martins (dois milhões de euros), de outra para servir as freguesias de Agualva-Mira Sintra (948 mil euros) e de uma outra Queluz-Belas (748 mil euros).

Segue-se Oeiras, com um investimento estimado em 2,4 milhões de euros, repartidos pela construção de um centro de saúde para a freguesia de Barcarena (um milhão de euros) e de outro para Carnaxide (1,4 milhões de euros).

Para Mafra, estão previstos 1,8 milhões de euros, dos quais um milhão é para a construção do Centro de Saúde de Mafra e 831 mil euros para a construção de novas instalações para a extensão de saúde de Malveira e São Miguel de Alcainça, que serve também a população da Venda do Pinheiro e Milharado.

O Governo autorizou verbas também para a construção de novas unidades de saúde para Buraca/Águas Livres (781 mil euros) e para Venteira (781 mil euros), no concelho da Amadora.

No distrito de Lisboa, estão ainda previstas verbas para a construção de novas instalações para os centros de saúde de Odivelas (1,1 milhões de euros), Cadaval (676 mil euros) e para a remodelação das extensões de saúde de A-dos-Cunhados (193 mil euros) e da Silveira (195 mil euros), no concelho de Torres Vedras.

No distrito de Setúbal, o Governo deu luz verde à construção de novas extensões de saúde para Pinhal Novo (1,1 milhões de euros), no concelho de Palmela, e para Santiago, freguesia de Sesimbra.

No distrito de Leiria, o Governo deu luz verde para a construção do centro de saúde da Nazaré (1,2 milhões de euros). Já no distrito de Santarém, foram autorizadas obras de melhoria e adaptação da extensão de saúde de Caxarias, no concelho de Ourém.

O Governo reconhece que as atuais instalações onde funcionam estas unidades já não se adequam às necessidades da população e que é "absolutamente necessário" serem substituídas.

Através dos despachos, o Governo não só autoriza as verbas, como também celebra contratos-programa com os respetivos municípios, no sentido de transferir para eles os montantes financeiros e serem os municípios a lançar os concursos e as obras respetivas.