"Damos assim um passo significativo para pôr fim à suborçamentação do SNS, para reforçar e motivar os seus profissionais, para modernizar os equipamentos, para robustecer a gestão com mais autonomia e para ter um SNS que permita servir melhor os portugueses", anunciou, em conferência de imprensa, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.
Antes de passar a palavra à ministra da Saúde, Marta Temido, para detalhar esta resolução do Conselho de Ministros, Mariana Vieira da Silva quis "realçar que este esforço" só é possível "graças a quatro anos de gestão orçamental e financeira que o país teve rigorosa", sendo o que permite "fazer o maior investimento inicial de que temos registo recente no SNS".
Trata-se de um reforço de 800 milhões de euros para reduzir as dívidas dos hospitais e aumentar a capacidade de resposta do SNS, mas também um reforço do quadro de pessoal, ao abrir as portas à contração de mais 8.400 profissionais de saúde em 2020 e 2021.
Hoje de manhã, na rede social Twitter, o primeiro-ministro deu conta que o Governo dá hoje um "passo decisivo para acabar com a suborçamentação crónica" Serviço Nacional de Saúde (SNS), reforçar e motivar os seus profissionais, modernizar equipamentos e robustecer a gestão", com o objetivo de "reforçar a confiança no SNS e servir melhor os portugueses".
"Boas notícias", diz Costa
No último debate quinzenal, na terça-feira, António Costa, já tinha prometido que este Conselho de Ministros de hoje teria "boas notícias" na saúde, quanto à suborçamentação e à gestão, em resposta ao CDS-PP.
Há duas semanas, também no debate quinzenal, o chefe do executivo já tinha feito semelhante promessa à coordenadora do BE, Catarina Martins, comprometendo-se com a apresentação "muito brevemente" da programação dos investimentos na saúde para a legislatura, incluindo a "redução sustentada do nível de suborçamentação".
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