O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, falava aos jornalistas nos Passos Perdidos do parlamento, à saída de uma interpelação do PCP ao Governo, durante a qual já tinha afirmado que não está previsto o encerramento de maternidades em Lisboa.
"Como é que reorganizaremos, como é que organizaremos os serviços para dar a melhor resposta que os portugueses estão habituados na área de saúde materno-infantil? Pois essa é uma questão que provavelmente vamos ter que esperar uma semana para que a ARS Lisboa, os hospitais façam o seu trabalho e a garantia que damos também é que assim que houver decisões essas serão comunicadas a toda a população para que não haja surpresas", assegurou.
De acordo com o governante, "os trabalhos estão a decorrer" e "ainda de manhã" falou com o presidente da ARS de Lisboa que lhe disse que "hoje vai haver uma reunião e na próxima semana, segunda ou terça-feira, nova reunião".
"Naturalmente tem que ser trabalhado o mais rapidamente possível", assumiu.
Francisco Ramos garantiu que todos os "esclarecimentos serão dados", mas que neste momento o que está a ser trabalhado por todos os responsáveis "é de facto uma articulação no verão, com o período de férias e as dificuldades conhecidas, com o INEM", sendo o objetivo que "pelo menos em três dessas quatro maternidades a urgência externa esteja plenamente a funcionar".
"Para já, neste momento, na Grande Lisboa não haverá nenhum encerramento de maternidade, não haverá nenhuma situação em que seja posto em causa o acesso", insistiu, remetendo para o trabalho técnico que está a ser feito.
Segundo o governante, a notícia do Público que foi na quinta-feira veiculada é baseada "numa reunião de trabalho na ARS exatamente com os responsáveis de cada hospital".
"E portanto é esse trabalho que está a ser feito. O Governo, neste momento, que garantias é que dá: não haverá nenhum encerramento de nenhuma maternidade em nenhum mês de verão na Grande Lisboa", reiterou.
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