Em comunicado, a FMUP descreve que o objetivo do estudo é chegar “a um maior conhecimento do impacto da toma de um fármaco por parte de mulheres grávidas na saúde dos seus bebés”.
De âmbito nacional e aprovado pela Comissão de Ética do Centro Hospitalar e Universitário de São João, no Porto, e da FMUP, este estudo pretende “analisar a efetividade de medidas de minimização de risco de medicamento tomado durante gravidez”.
“O objetivo do estudo MINIMIZE, realizado em conjunto com o INFARMED, é avaliar o grau de conhecimento dos profissionais de saúde e de mulheres em idade fértil, em relação aos riscos da toma de medicamentos contendo valproato durante a gravidez”, lê-se no comunicado enviado à agência Lusa.
Os fármacos que contêm valproato, ou substâncias relacionadas, encontram-se indicados no tratamento da epilepsia, da doença bipolar e da enxaqueca.
Com este estudo, a equipa de investigadores procurará saber se os neurologistas, psiquiatras, obstetras, médicos de medicina geral e familiar, farmacêuticos comunitários, bem como as mulheres em idade fértil a quem já foi prescrito valproato ou substâncias relacionadas, estão cientes dos riscos da exposição a estes fármacos durante a gravidez.
Paralelamente, este estudo pretende analisar se estes grupos da população estão a par das medidas recomendadas com o intuito de minimizar estes riscos e qual o nível de adesão a essas medidas.
O estudo vai decorrer no Porto com custos de deslocação pagos.
Pela FMUP fazem parte da equipa de investigadores, membros da Unidade de Farmacovigilância do Porto.
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