A possibilidade de comprar autotestes à COVID-19 está a suscitar bastante procura por parte da população, sendo que já há farmácias com listas de espera. A notícia é avançada pelo Jornal de Notícias.
No entanto, escreve o jornal, os farmacêuticos alertam para falta de informação sobre a portaria que abre porta à venda, nomeadamente no que toca às regras de notificação dos casos positivos.
A portaria do Ministério da Saúde, que possibilita a venda de testes rápidos de antigénio ao retalho nas farmácias e parafarmácias, entrou em vigor no sábado, mas falta uma circular conjunta das autoridades de saúde a definir os critérios necessários para a sua comercialização, informa o referido jornal.
Essa circular deverá ser conhecida só na próxima sexta-feira, 19 de março.
"Na sexta-feira saiu a portaria, no sábado houve logo muitas pessoas a perguntarem se o podiam fazer", disse Manuela Pacheco, presidente da Associação de Farmácias de Portugal (AFP).
Em Portugal, morreram 16.707 pessoas dos 814.897 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A pandemia de COVID-19 provocou, pelo menos, 2.661.919 mortos no mundo, resultantes de mais de 122,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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