
A empresa tem sido pressionada nas últimas semanas para enfrentar o problema, face aos surtos de sarampo nos Estados Unidos, atribuídos a um número crescente de pais que se recusam a vacinar os seus filhos.
Legisladores dos Estados Unidos têm denunciado o aumento da incidência de doenças evitáveis na sequência de um movimento contra a vacinação infantil, em grande parte devido a rumores de que podem causar problemas de saúde ou de desenvolvimento.
Monika Bickert, vice-presidente de gerenciamento de políticas globais do Facebook, disse que a rede social reduzirá a distribuição de dados falsos e fornecerá aos usuários informações confiáveis sobre vacinas.
"Vamos reduzir a classificação de grupos e páginas que espalham informações erradas sobre vacinas em feeds de notícias e buscas", disse Bickert em comunicado.
Ainda esta semana um estudo veio confirmar que a relação entre a vacina tríplice viral e autismo não tem qualquer razão de existir.
O Facebook também removerá o conteúdo enganoso das recomendações e previsões de busca, rejeitará anúncios que contenham informações erradas sobre vacinas e desabilitará as contas que continuem a violar as políticas da empresa relativas a informações sobre vacinas, acrescentou.
A empresa já não permite segmentar a informação com base no interesse dos utilizadores em "controvérsias sobre vacinas" e vai partilhar materiais educacionais para combater ideias erradas.
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