De acordo com os números contabilizados diariamente pela Universidade Johns Hopkins, sediada em Baltimore (leste), até às 20:30 de quarta-feira (01:30 de hoje em Lisboa) os Estados Unidos estão quase a atingir 1,85 milhões de casos de contágio.
O país tem o maior número de vítimas fatais e de casos confirmados em todo o mundo.
Embora a pandemia tenha desacelerado nos Estados Unidos desde o pico atingido em meados de abril, os profissionais de saúde estão preocupados com um agravamento ao nível de casos e de mortes nas próximas semanas, devido aos atuais protestos contra o racismo e a brutalidade policial.
Há mais de uma semana que centenas de milhares de manifestantes se reúnem em grupos, em cerca de 140 cidades do país, formando multidões e ignorando o distanciamento social.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 383 mil mortos e infetou mais de 6,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 2,7 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados (mais de três milhões, contra mais de 2,2 milhões no continente europeu), embora com menos mortes (mais de 169.700, contra mais de 180 mil).
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.
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