Com esta iniciativa inédita conjunta, as duas entidades pretendem sensibilizar a população para a relevância da saúde mental, para a necessidade de eliminar o estigma associado a patologias do foro mental e ao seu tratamento, e para a incidência, cada vez maior, na população portuguesa, em diferentes grupos e faixas etárias.
De acordo com o último Estudo Epidemiológico Nacional de Saúde Mental, promovido pela Universidade Nova de Lisboa, um em cada cinco portugueses sofre de uma perturbação psiquiátrica, realidade que coloca Portugal na segunda pior posição a nível europeu – atrás apenas da Irlanda. Já os dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde alertam para o impacto da doença mental na vida do indivíduo, salientando que pessoas com doenças do foro mental graves tendem a viver menos 10 a 20 anos do que o resto da população.
“A saúde mental, e o estigma associado às doenças mentais e ao seu tratamento, é um tema de âmbito e importância nacionais, pelo que a Câmara Municipal de Lisboa, que tem feito um trabalho de construção de um Estado Social Local através da implementação de várias medidas na área da saúde, não poderia deixar de se associar a uma iniciativa de sensibilização desta temática”, refere Sofia Athayde, Vereadora da Câmara Municipal de Lisboa com os pelouros da Saúde, Direitos Humanos e Sociais, Educação, Juventude, e Serviços de Apoio Geral.
Trata-se de um “gesto simbólico e de sensibilização de iluminar um dos mais emblemáticos monumentos da capital portuguesa com a cor verde, representativa da saúde mental. Esta ação é uma forma de mostrar que cuidar da mente é tão importante como cuidar do corpo, e de apelar à necessidade urgente de olharmos para a saúde mental como uma prioridade coletiva e individual”, explicou Vasco Antunes Pereira, CEO do Grupo Lusíadas Saúde.
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