Segundo as autoridades de saúde locais, trata-se de um homem de 70 anos, que se encontra "estável".
De acordo com o jornal La Voz de Asturias, Luis Sepúlveda é o primeiro caso confirmado na região, estando o escritor em isolamento no Hospital Universitário Central das Astúrias, em Oviedo.
O escritor e a mulher estiverem na Póvoa do Varzim (distrito do Porto), no festival Correntes d’Escritas, entre 18 e 23 de fevereiro, e os primeiros sintomas surgiram no dia 25, segundo a edição 'online' da publicação, tendo Luis Sepúlveda procurado ajuda médica dois dias depois.
A mulher também se encontra em isolamento naquela unidade de saúde, não estando ainda confirmado que está infetada.
Segundo dados de sábado da Organização Mundial de Saúde, Espanha tem atualmente 45 casos confirmados de infeção, não havendo registo de vítimas mortais.
O surto de Covid-19, detetado em dezembro na China e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou pelo menos 2.933 mortos e infetou mais de 85 mil pessoas, de acordo com dados reportados por 58 países e territórios e divulgados às 16:00 de sábado pela Organização Mundial de Saúde.
Das pessoas infetadas, mais de 39 mil recuperaram.
Além de 2.838 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan e, desde hoje, há também uma vítima nos Estados Unidos da América.
Dois portugueses tripulantes de um navio de cruzeiros encontram-se hospitalizados no Japão com confirmação de infeção.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) registou 70 casos suspeitos de infeção, três dos quais ainda estavam em estudo sábado.
Os restantes 67 casos suspeitos não se confirmaram, após testes negativos.
A DGS manteve na sexta-feira o risco da epidemia para a saúde pública em “moderado a elevado”.
Veja em baixo o mapa interativo com os casos de coronavírus confirmados até agora
Se não conseguir ver o mapa desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins, siga para este link.
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