![COVID-19: EMA considera que vacina da AstraZeneca pode ser dada a maiores de 55](/assets/img/blank.png)
"Os especialistas científicos da EMA consideraram que a vacina pode ser usada em adultos mais velhos", lê-se num documento emitido pela Agência Europeia do Medicamento.
A EMA considera que a vacina da AstraZeneca dará proteção a pessoas com mais de 55 anos, tendo em conta a "resposta imune já observada nessa faixa etária" e a "experiência obtida com outras vacinas".
Na semana passada, o Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização (SAGE, na sigla em inglês) da Organização Mundial de Saúde (OMS) defendeu que a vacina AstraZeneca pode ser administrada a pessoas com mais de 65 anos.
A posição foi transmitida em conferência de imprensa, no seguimento de uma reunião do grupo realizada na segunda-feira, para analisar a eficácia da vacina.
Vários países, incluindo Portugal, recomendaram que a vacina não fosse administrada a pessoas com mais de 65 anos, por haver dúvidas sobre a eficácia nesse grupo etário.
Alejandro Cravioto, presidente do SAGE, recomendou que a vacina fosse administrada a todos os grupos etários (com algumas exceções por falta de informação, como mulheres grávidas), independentemente das variantes que predominem nos países.
A pandemia da COVID-19 provocou, pelo menos, mais de 2,4 milhões de mortos, resultantes de mais de 109,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.
A COVID-19 é uma doença respiratória provocada por um novo coronavírus (tipo de vírus) detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.
Portugal registou ontem 127 mortes relacionadas com a doença e 2.324 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS). O boletim epidemiológico da DGS revela também que estão internados 4.137 doentes, menos 345 que na terça-feira, dos quais 719 em cuidados intensivos, menos 33.
Desde março de 2020, Portugal já registou 15.649 mortes associadas à COVID-19 e 790.885 casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2.
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