28 de maio de 2014 - 14h31
Dois médicos portugueses foram selecionados para frequentar um curso de medicina aeroespacial da Universidade do Texas, em colaboração com a NASA, depois de passarem por diversas fases de classificação, a nível curricular, motivacional e exames físicos.
“A nível profissional representa um grande primeiro passo e um enorme desafio, quer no desenvolvimento da minha ainda curta carreira, quer na medicina espacial em Portugal, uma vez que é um curso de enorme prestígio, numa instituição de renome mundial, reconhecida pelos grandes avanços científicos e descobertas da humanidade”, contou hoje à Lusa um dos médicos.
Pedro Caetano explicou que “a medicina aeroespacial é uma área médica preventiva e ocupacional em que os pacientes serão maioritariamente tripulantes de cabina (astronautas, pilotos, tripulação e no futuro turistas) envolvidos em voos espaciais”.
Em termos gerais, frisou o médico, tenta descobrir, prevenir e tratar várias respostas fisiológicas adversas e hostis e problemas físicos encontrados no ambiente aeroespacial.
“É um tema que nos fascina pela franca expansão em que se encontra e, ao mesmo tempo, de conhecimento tão restrito na classe médica”, referiu.
O objetivo de Pedro Caetano é ser médico aeroespacial e aeronáutico, com “o intuito de poder trabalhar na NASA ou na ESA (Agência Espacial Europeia), ou mesmo importando o conhecimento adquirido para o âmbito nacional e europeu”.
Pedro Caetano concluiu o curso em 2012 no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto, e está a exercer e a tirar a especialidade em Medicina Geral e Familiar, na USF - Nova Via, em Vila Nova de Gaia.
Por Lusa