Dois gatos de estimação tornaram-se os primeiros animais de estimação a dar positivo para o vírus SARS-CoV-2 nos Estados Unidos. Os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) postulam que os gatos contraíram o vírus a partir de um ser humano infetado.
Os gatos de estimação, que vivem no estado de Nova Iorque, desenvolveram uma doença respiratória leve antes de serem diagnosticados com o vírus.
Os CDC salientam que os testes de rotina para animais para despistar este novo coronavírus não são recomendados, sendo que somente as autoridades estaduais de saúde podem determinar essa eventual necessidade.
Os CDC afirmam que ainda não há evidências de que os animais de estimação desempenhem um papel na disseminação do vírus e que as pessoas não devem tomar medidas que "comprometam o bem-estar" destes bichos.
O pedido do instituto acontece depois da divulgação de relatos de abandono de animais de estimação devido a rumores de que são portadoras de coronavírus.
Em março, um gato de estimação foi infetado com o novo coronavírus na Bélgica, depois de casos similares reportados em Hong Kong, onde dois cães testaram positivo para a COVID-19. Acredita-se que todos estes animais tenham contraído o novo coronavírus de pessoas com as quais vivem.
O CDC divulgou uma lista de recomendações para proteger os animais de estimação do novo coronavírus:
- Não permita que animais de estimação interajam com pessoas ou outros animais fora da casa.
- Mantenha os gatos dentro de casa sempre que possível, para evitar que eles interajam com outros animais ou pessoas.
- Deve passear os cães na coleira, mantendo a distância de outras pessoas e animais.
- Evite parques de cães ou locais públicos onde haja um grande número de pessoas e cães.
O instituto adverte que pacientes com COVID-19 devem restringir o contacto com os seus animais de estimação.
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