O Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST) tentou esconder durante seis anos o caso de uma doente que recebeu uma transfusão que continha sangue suspeito de contaminação de hepatite C, revela a TVI24.

10 doenças perigosas que não apresentam qualquer sintoma
10 doenças perigosas que não apresentam qualquer sintoma
Ver artigo

A transfusão aconteceu em 2012, durante uma operação à vesícula. Seis anos depois, a doente foi contactada pelo Hospital da Luz, onde foi operada e onde recebeu a transfusão, e revelaram-lhe que o lote suspeito -  da responsabilidade do IPST - pertencia a um dador portador do vírus da hepatite C.

A doença terá sido detetada no dador um ano depois da transfusão, ou seja, em 2013, mas a doente só foi contactada seis anos depois do procedimento.

Outros casos, um deles VIH positivo

"Ao fim destes anos todos da minha vida normal, fui contactada pelo Professor Doutor José Roquette, através do telemóvel pessoal, a perguntar se podia ir ter com ele à [Hospital] Luz", conta Isabel.

15 alimentos para ter um pH do organismo alcalino
15 alimentos para ter um pH do organismo alcalino
Ver artigo

José Roquette admitiu na conversa com a doente que há mais casos destes: "Já tivemos um em que não era hepatite C, era VIH. Felizmente não desenvolveu a doença, mas foi uma coisa complicada. Ele portou-se muito bem, foi um senhor inglês muito pragmático que disse: 'Não tem importância, tenho 87 anos também'."

"Isto é da responsabilidade integral da Instituto Português do Sangue e Transplantação", disse o médico na conversa, para onde a doente foi reencaminhada para um procedimento de controlo.

Segundo a TVI, a doente terá feito análises ao sangue que deram negativo para o vírus da hepatite C.