8 de julho de 2013 - 22h00
O Hospital de São João, no Porto, registou um aumentou na afluência às urgências nos últimos dias, ainda que a Direção-Geral da Saúde garanta que as altas temperaturas registadas nos últimos dias tenham gerado “repercussões mínimas” na saúde.
O número de ocorrências registadas pelo serviço de urgências daquele hospital aumentou 10% nos últimos dias, em comparação com o período homólogo do ano passado, disse o diretor do serviço, João Sá.
Segundo o médico, os pacientes que mais têm aparecido nas urgências são doentes “mais idosos” e com “patologias crónicas debilitantes”, ou seja, doentes com patologias cardiovasculares, respiratórias e cerebrovasculares.
Cristina Abreu, que gere a Unidade de Emergências em Saúde Pública da DGS, disse à agência Lusa que ainda não existem dados que apontem para uma maior procura de cuidados de saúde primários ou hospitalares, mas reconheceu que ainda é cedo. 
Ana Ros, assessora de imprensa da Administração Regional de Saúde do Sul, também garante que não há sinais de alarme. “Não nos tem sido reportado qualquer problema, o que aconteceria se existisse algum sinal de alarme”, afirma.
Mais gastos para refrescar habitações
O consumo de eletricidade atingiu no fim-de-semana máximos históricos para o verão, acompanhando as temperaturas elevadas que se registaram em Portugal, segundo dados da REN (Redes Energéticas Nacionais).
O consumo de energia elétrica motivado pelo recurso a ventoinhas e aparelhos de ar condicionado atingiu o maior valor de sempre em fins-de-semana de verão, com consumos no sábado e domingo de 135 e 127 gigawatts/hora (GW/h), respetivamente.
Face ao último fim-de-semana de junho (dias 29 e 30), que já registou temperaturas acima do normal, o consumo de eletricidade aumentou 7%, e face ao anterior, com temperaturas normais, mais 17%.
Em Lisboa, o consumo de água também aumentou relativamente ao último fim-de-semana de junho, mas sem atingir novos máximos. 
SAPO Saúde com Lusa