Percentagens do cérebro
É comum ouvir a expressão que só usamos cerca de 10% do nosso cérebro. Esta afirmação, embora muito conhecida, é considerada falsa pelos neurólogos. Em qualquer scan cerebral, é possível identificar que todas as partes do cérebro estão ativas, ainda que algumas sejam mais necessárias em certas situações. Isto acontece até quando estamos a dormir.
Dos grandes aos mais pequenos
Quem nunca ouviu dizer que ter uma cabeça maior é sinal de inteligência? Na verdade, a inteligência nada tem a ver com o tamanho do cérebro. Está, antes, ligada ao número de sinapses existentes. As sinapses são conexões entre células cerebrais, essenciais ao funcionamento das funções cognitivas humanas.
Quanto mais velho, pior
Por norma, a velhice é associada a um período de declínio cognitivo e, de facto, algumas funções do cérebro pioram com a idade. No entanto, há muitas que chegam a melhorar. Entre as privilegiadas, encontra-se o vocabulário, a resolução de conflitos, a capacidade de compreensão e a regulação emocional.
Determinar o QI
Os testes de Quociente de Inteligência (QI) são vistos como um medidor da capacidade cerebral de cada pessoa. Na verdade, estes testes dizem pouco ou nada sobre nós, segundo afirmam os cientistas Adrian Owen, Adam Hampshire e Roger Highfield. A inteligência humana é demasiado complexa para ser medida por um único teste.
Sob pressão
Com certeza, já conheceu alguém que julga trabalhar melhor ou raciocinar de forma mais eficaz sob pressão. O stress pode ser uma boa motivação para cumprir tarefas, mas acaba por não beneficiar o cérebro. Aliás, situações limite comprometem o funcionamento deste órgão.
Lado esquerdo ou direito?
O conhecimento popular diz-nos que os indivíduos criativos e imaginativos usam mais o lado esquerdo do cérebro, enquanto os adeptos da lógica preferem o direito. Em 2013, cientistas da Universidade de Utah levaram a cabo um estudo que desmente a ideia de usarmos mais um lado do que outro. Ambos acabam por funcionar de igual forma.
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