“A partir da segunda metade do mês de março deste ano verificou-se uma melhoria gradual da situação epidemiológica desta doença, com uma diminuição do número de focos notificados no território da União Europeia”, adiantou a DGAV em comunicado.
Perante esta evolução favorável, a direção-geral determinou a alteração das medidas de prevenção para combater a nova estirpe do vírus da gripe aviária, sendo revisto o confinamento geral impostas às aves domésticas.
“Esta medida deixa de ser aplicável à totalidade do território continental. No entanto, as aves de capoeira e aves em cativeiro detidas em estabelecimentos, localizadas nas zonas de alto risco deverão permanecer confinadas aos respetivos alojamentos, de modo a impedir o seu contacto com aves selvagens”, alertou o comunicado.
Segundo a DGAV, nas zonas de alto risco para a gripe aviária mantêm-se as normas destinadas a combater a propagação da doença, nomeadamente o rigoroso registo e separação dos animais de espécies distintas vendidos em feiras, mercados, exposições e outros eventos públicos.
Desde outubro tem sido detetada a circulação de vírus Influenza A do subtipo H5N1 nas populações de aves selvagens e de capoeira em diversas regiões da Europa, afetando diversas espécies selvagens e domésticas.
Em 30 de novembro de 2021, confirmou-se em Portugal o primeiro foco de infeção por deste vírus (subtipo H5N1) em aves domésticas.
Em 18 de março, a investigadora do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA) Raquel Guiomar adiantou à Lusa que Portugal não tinha registo de nenhum caso de gripe aviária em humanos e que os focos de infeção em animais estavam controlados.
Segundo dados divulgados nessa altura pela DGAV, Portugal contabilizou desde 30 de novembro de 2021, quando foi confirmado o primeiro caso numa capoeira doméstica no distrito de Setúbal, 20 focos de gripe das aves e perto de 230.000 animais foram abatidos.
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