Despesa pública com medicamentos oncológicos quase duplicou em três anos diz mesmo que o Estado não está a saber gerir a relação com a indústria farmacêutica e dá exemplos.

"O IPO gastou meio milhão num medicamento para um doente, durante um ano", diz Francisco Ramos.

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O Presidente do IPO acrescenta que não acredita que os laboratórios tenham de cobrar preços mais elevados por causa da investigação já que metade desses custos já são pagos por fundos públicos.

"Julgo que a indústria farmacêutica está a testar os limites de até aonde é que nós estamos disponíveis para gastar dinheiro em saúde. Na realidade, em Portugal temos estado disponíveis", afirma.

"Os preços dispararam para muitas situações, para a oncologia sobretudo, mas não só, mas para a oncologia dispararam para situações inimagináveis", conclui.