21 de junho de 2013 - 14h18
A despesa em saúde suportada pelas famílias portuguesas aumentou, passando de 27,4% em 2010 para 31,7% em 2012, para o que contribuiu o aumento das taxas moderadoras, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com os dados hoje divulgados pelo INE, em 2010 o SNS contribuiu com 56,8% para a despesa corrente em saúde e no ano passado com 54%, menos 2,8 pontos percentuais em dois anos.
Ao inverso, a proporção da despesa corrente em saúde financiada pelas famílias aumentou mais de três pontos percentuais.
Segundo a Conta Satélite da Saúde, em 2011, a atualização das taxas moderadoras aos utentes do SNS e as alterações das isenções “contribuíram para o aumento acentuado da despesa das famílias com esses prestadores”.
Além disto, aumentou ainda a despesa das famílias em farmácias, também em 2011, devido às “medidas de política do medicamento adotadas nesse ano”, como a diminuição das comparticipações em alguns remédios.
Lusa