Numa nota partilhada no ‘site’ da Universidade do Porto, o instituto refere que a solução, desenvolvida no âmbito do projeto S-MODE – 'Screening of antibiotic contamination by mobile devices', contribuirá para a “monitorização e proteção dos ecossistemas”.
A solução permite, com recurso a um telemóvel, avaliar a contaminação por antibióticos, em “tempo real”, em águas ambientais.
No desenvolvimento da inovação estiveram também envolvidos investigadores da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP), a LAQV-REQUIMTE e do Instituto de Ciências Biomédica Abel Salazar (ICBAS).
Citado na nota, o investigador Helder Oliveira, esclarece que a tecnologia combina com uma aplicação móvel (compatível com os sistemas operativos Android e iOS) e um algoritmo de processamento de imagem, baseado em ‘machine learning’, que “incorporado no telemóvel permite avaliar a contaminação”.
A solução permite também a elaboração de um “mapeamento imediato” dos locais onde decorrem as colheitas.
“Será possível fazer uma avaliação em tempo real da contaminação de recursos aquíferos, permitindo também a monitorização da descarga de efluentes, por exemplo, a partir de estações de tratamento”, esclarece o investigador.
Segundo Helder Oliveira, a solução pode, por isso, ser “encarada como uma garantia de proteção dos ecossistemas, considerando os baixos limites de deteção, na ordem do micrograma por litro, que serão atingidos”.
A tecnologia, que se encontra em fase de protótipo, foi testada em ambiente real.
O projeto S-MODE contou com um orçamento de cerca de 240 mil euros, cofinanciado pelo programa Compete 2020 e pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
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