“O uso de máscaras deve ser parcimonioso e feito de acordo com o risco”, disse Graça Freitas, sublinhando que, numa situação em que não há material para todos, os grupos de risco devem ser privilegiados, dando o exemplo dos doentes imunodeprimidos (sistema imunitário frágil).
“Não havendo material para todos devemos proteger os cuidadores informais, os profissionais de saúde e todos os que prestam serviço aos doentes infetados”, disse Graça Freitas, sublinhando que, na população em geral, as máscaras devem ser usadas pelos doentes imunodeprimidos.
Admitiu ainda que não existem neste momento máscaras e luvas para todos e disse que, quando se chegar a uma situação em que haja equipamento para todos, a Direção-Geral da Saúde (DGS) pode desenhar um plano para ensinar a população a usar as mascaras.
“Neste momento o importante é lembrar que a medida mais eficaz de todas é a distância de um metro a um metro e meio uns dos outros. Usando a máscara posso ter a falsa sensação de segurança e descontrair a este nível. Mais do que [toda a população] usar a máscara é essencial manter a distância de segurança uns dos outros”, acrescentou.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de vítimas mortais do Covid-19 para seis e o numero de casos confirmados 1.020, mais 235 do que na quinta-feira.
Dos casos confirmados, 894 estão a recuperar em casa e 126 estão internados, 26 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).
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