O sindicato do setor (STSS) afirmou, em comunicado, que tem vindo a acompanhar "com preocupação" a evolução da situação, que considerou "de extrema gravidade".
De acordo com esta estrutura, uma técnica de análises clínicas foi impedida de entrar num supermercado em Rio Tinto, em horário exclusivo, por não ser médica, nem enfermeira.
"Isto não pode acontecer. Todos os profissionais que estão na linha da frente ao combate da pandemia, sejam médicos, enfermeiros, técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, auxiliares ou outros, estão expostos e têm de ser protegidos", alegou o sindicato.
A organização referiu também que tem sido confrontada com reclamações provenientes de profissionais de várias Instituições do SNS, pela "não aplicação de medidas preventivas a ter em consideração na atual situação" de pandemia.
"O STSS tendo vindo a alertar os conselhos de administração de várias entidades, para a necessidade de implementação urgente de instruções aos serviços, no que respeita à aplicação das normas de prevenção e controlo de infeção pelo novo Coronavírus", lê-se no documento.
O sindicato pretende reunir-se, por via eletrónica, com a ministra da Saúde, Marta Temido, para analisar estas questões.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 220 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 9.000 morreram.
Das pessoas infetadas, mais de 85.500 recuperaram da doença.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira. O número de mortos no país subiu para três.
Dos casos confirmados, 696 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).
Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.
Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de hoje.
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