República Checa, Dinamarca, Alemanha, Irlanda, Itália e Letónia começaram a testar novas ligações entre os seus servidores de aplicações de rastreio, anunciou a Comissão Europeia esta segunda-feira (14).
O novo sistema "garantirá que os aplicações funcionem sem problemas também através das fronteiras", destacou o Executivo da UE.
"Os utilizadores precisarão apenas de instalar uma aplicação [nos seus telemóveis] e ainda poderão informar dar conta de testes de diagnóstico positivos, ou receber um alerta, inclusivamente se viajarem para o estrangeiro", acrescentou a entidade.
Bruxelas está a tentar coordenar as 27 capitais da UE com o intuito de encontrar mecanismos para rastrear as vítimas da pandemia e controlar melhor os novos surtos.
Vários Estados-membros seguiram adiante com as suas próprias aplicações de rastreio de contactos, porém não são totalmente compatíveis entre si. Isso prejudica os esforços para monitorar a propagação da epidemia.
Países como França e Hungria, que criaram um conjunto centralizado de dados, dificilmente poderão participar do sistema da UE.
Já aplicações usados em 18 membros do bloco, como Alemanha, Polónia e Itália, poderão entrar.
Esstas aplicações utilizam um modelo de armazenamento de dados descentralizado daquele promovido pelos gigantes americanos Apple e Google, enquanto o aplicativo StopCovid da França opera com um servidor central.
"As viagens e a troca pessoal são o foco do projeto europeu e do mercado único", disse o comissário de Indústria da UE, Thierry Breton.
A tecnologia foi desenvolvida pelo gigante de software alemão SAP e pela subsidiária da Deutsche Telekom, T-Systems.
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