Na quarta-feira tinham sido registadas 137 mortes e 19.724 novos casos.
O total acumulado desde o início da pandemia covid-19 no Reino Unido é agora de 673.622 casos de infeção confirmados e de 43.293 óbitos registados num período de 28 dias após as vítimas terem recebido um teste positivo.
O número de pessoas hospitalizadas também aumentou, para 4.941, das quais 563 com auxílio respiratório por ventilador.
Hoje, o ministro da Saúde, Matt Hancock, anunciou no parlamento que Londres e várias outras áreas de Inglaterra vão ser elevadas para o segundo nível de restrições desenhadas para tentar conter a pandemia de covid-19.
O nível "muito elevado”, o segundo mais alto de uma escala de três, proíbe o convívio entre agregados familiares em espaços fechados como casas ou locais públicos como bares e restaurantes, para além das medidas atualmente em vigor.
A maior parte da Inglaterra ainda se encontra no nível “médio”, o mais baixo desta escala, que permite o convívio social em espaços fechados ou ao ar livre, mas em grupos de até seis pessoas e obriga ao encerramento de bares e restaurantes às 22:00.
Hancock admitiu que o vírus está a crescer “exponencialmente” no Reino Unido, mas defendeu a estratégia de tentar agir localmente para suprimir o vírus e evitar a sobrecarga dos serviços de saúde sem fechar escolas nem a atividade económica.
“O vírus não está a espalhar-se de forma uniforme e a situação é particularmente grave em várias partes do país”, afirmou, adiantando que na capital britânica, o número de casos está a duplicar a cada 10 dias e a taxa média ao longo dos últimos sete dias até hoje é de 97 casos por 100 mil habitantes.
Entretanto, autarcas da região de Manchester e norte de Inglaterra estão a pressionar o governo para oferecer mais apoio financeiro a trabalhadores e empresas locais quando estas áreas passarem para o grau máximo de restrições, que implica, por exemplo, o encerramento do setor da restauração.
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