A estirpe que surgiu em Manaus, na Amazónia brasileira, foi detetada em três pessoas que desembarcaram na Escócia e em outras três na Inglaterra, mas uma destas últimas ainda não foi localizada porque não forneceu os seus dados ao realizar o teste.
"Estamos a trabalhar para tentar localizá-la", disse o secretário de Estado para vacinação, Nadhim Zahawi, à BBC, pedindo "a qualquer pessoa que fez o teste em 12 de fevereiro" que informe às autoridades "se não recebeu o resultado".
O responsável também anunciou que vai lançar uma campanha de "testes massivos" em Gloucestershire, no sul da Inglaterra, onde os outros dois casos dessa variante foram detetados.
20 milhões de vacinados
País mais atingido da Europa, com quase 123.000 mortes confirmadas por COVID-19, o Reino Unido foca a sua estratégia em uma campanha massiva de vacinação - que começou a 8 de dezembro e já atendeu mais de 20 milhões dos 66 milhões de habitantes do país, atualmente confinado pela terceira vez desde o início de janeiro.
Desde meados de janeiro, voos diretos de toda América do Sul, Panamá e Portugal - entre outros países - foram suspensos e britânicos e residentes dessas origens foram obrigados a passar por 10 dias de quarentena num hotel.
Mas os que importaram a estirpe para a Inglaterra chegaram de São Paulo antes da implementação das medidas num voo via Zurique, gerando reclamações da oposição britânica sobre deficiências no sistema de controlo.
Enquanto a Inglaterra se prepara para reabrir as suas escolas na próxima semana, especialistas alertam que a variante brasileira é mais contagiosa e provavelmente mais resistente às vacinas atuais do que a variante predominante no país, descoberta em dezembro no sudeste da Inglaterra.
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