Numa pergunta enviada à ministra da Saúde, Marta Temido, e hoje divulgada, os deputados sociais-democratas afirmam “não existir um plano formal atualizado com os critérios objetivos de vacinação e as respetivas fases, calendários e grupos-alvo, acessível a todos os portugueses, bem como um conjunto de respostas a perguntas frequentes”.
“Acreditamos que qualquer opacidade neste processo não favorece a confiança necessária para aderir à vacinação e atingir, tão depressa quanto possível, a tão desejada imunidade de grupo, nem tampouco contribui para maior celeridade ou eficácia no processo”, referem, num requerimento assinado à cabeça pelo médico e vice-presidente da bancada Ricardo Baptista Leite.
O PSD saúda que os profissionais de saúde tenham sido escolhidos como os primeiros recetores da vacina, “pela sua óbvia exposição ao vírus”, e defende esse critério não pode ser “descurado ou esquecido”.
“Quando poderão ser vacinados os profissionais de saúde que foram comprovadamente infetados no passado pelo SARS-CoV-2, à semelhança dos restantes elementos de grupos prioritários como os residentes em lares que, na mesma circunstância, já receberam a primeira inoculação? Quanto tempo após testarem positivo poderão ser vacinados?”, perguntam os deputados do PSD.
Os sociais-democratas querem ainda saber, no caso dos profissionais de saúde que testaram positivo após a primeira inoculação, “quanto tempo terão de esperar até poderem receber a segunda dose da vacina”.
Em Portugal, já morreram mais de 14 mil doentes com covid-19 e foram contabilizados até agora mais de 778 mil casos de infeção com o novo coronavírus que provoca esta doença, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).
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