
Em declarações aos jornalistas, depois de uma reunião com o primeiro-ministro, António Costa, Rui Rio afirmou que é “dever” do PSD, pelo “interesse nacional”, apoiar “todas as medidas que o Governo entenda necessárias, mesmo que não sejam medidas simpáticas”.
O presidente dos sociais-democratas sublinhou até que é preferível “prevenir do que remediar, como diz o povo”, e tomar “medidas mais além”, de forma a evitar situações como a que é vivida em Itália.
“Estamos a viver uma situação de gravidade, eventualmente mais agrave do que aquilo que se pensava” inicialmente, afirmou ainda Rio, ladeado pelos deputados Adão Silva e Ricardo Baptista Leite.
Se sai ou não satisfeito da reunião, Rio evitou uma resposta direta, tal como não quis falar ao pormenor do que foi comunicado pelo Governo na reunião na Residência Oficial de São Bento, em Lisboa, e evitou qualquer posição crítica nesta fase.
“Não nos compete andar a procurar diferenças ou críticas relativamente ao Governo”, afirmou, admitindo que “mesmo que haja alguma critica” a fazer, “ela pode ser feita pelo telefone ou pessoalmente”.
E concluiu que este “não é momento para andar publicamente a aproveitar isso”.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a doença Covid-19, provocada pelo novo coronavírus que surgiu na China em dezembro de 2019, como pandemia.
O número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus subiu para 78 em Portugal, mais 19 do que os contabilizados na quarta-feira, anunciou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com o boletim sobre a situação epidemiológica em Portugal, há 637 casos suspeitos, dos quais 133 aguardam resultado laboratorial.
Segundo a DGS, há ainda 4.923 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.
O Conselho Nacional de Saúde Pública recomendou na quarta-feira que só devem ser encerradas escolas públicas ou privadas por determinação das autoridades de saúde.
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