Segundo o INSA, na terça-feira (dia 14) o país atingiu um total de 23.124.747 testes à COVID-19, depois de ter ultrapassado em oito dias a marca de um milhão de testes, excluindo os autotestes.
No total, foram realizados desde o início da pandemia 15,7 milhões de testes TAAN/PCR e cerca de 7,4 milhões de Testes Rápidos de Antigénio (TRAg) de uso profissional.
“Entre 1 e 14 de dezembro, realizaram-se mais de 1,7 milhões de testes de diagnóstico à COVID-19, com uma média diária superior a 123 mil testes. Destes, perto de 600 mil foram TAAN/PCR e mais de 1,1 milhões foram TRAg de uso profissional”, informa o INSA, em comunicado.
Desde o início do mês, Portugal registou números de testagem diária superiores a 100 mil testes em 10 dos 14 dias já contabilizados, sendo o dia 10 de dezembro aquele em que, até à data, mais testes foram realizados: 197.718.
Os testes rápidos de antigénio efetuados nos laboratórios e farmácias aderentes ao regime excecional de comparticipação voltaram a ser gratuitos a partir de 19 de novembro, uma medida que abrange toda a população e inclui a realização de quatro testes gratuitos por mês a cada pessoa.
Este regime vigora, pelo menos, até final do ano.
A reativação do regime excecional e temporário de comparticipação visou “contribuir para a deteção e isolamento precoce de casos, prevenir e mitigar o impacto da infeção por SARS-CoV-2 nos serviços de saúde e nas populações vulneráveis, assim como reduzir e controlar a transmissão da infeção (…) e monitorizar a evolução epidemiológica da COVID-19”, explica o INSA.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.698 pessoas e foram contabilizados 1.205.993 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A COVID-19 é uma doença respiratória provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 77 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
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