De acordo com os dados oficiais, há hoje mais cinco pessoas internadas em enfermaria, num total de 952 internamentos, e 142 pessoas internadas em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais cinco do que as registadas na sexta-feira.

Nas últimas 24 horas recuperaram da doença mais 4.205 pessoas e há agora 65.648 casos ativos no país, mais 1.149 face ao dia anterior.

O número de contactos em vigilância está agora perto dos 90 mil, com mais 2.367 pessoas a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde desde sexta-feira.

A maioria dos óbitos nas últimas 24 horas foram registados nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo (sete) e Norte (sete), havendo ainda três mortes no Algarve, uma na região Centro e uma região autónoma da Madeira.

A maioria dos novos casos está concentrada entre o norte e a região de Lisboa e Vale do Tejo, no território continental.

As mulheres continuam a representar a maioria dos casos de covid-19 desde o início da pandemia no país, com 634.803 casos, contra 554.787 homens infetados com o novo coronavírus, havendo 819 casos sem género atribuído, ainda em investigação pelas autoridades de saúde.

No que diz respeito a óbitos, a distribuição por género é mais penalizadora para os homens, com 9.782 mortes registadas até à data, contra 8.863 mulheres.

De acordo com a última atualização destes dados, feita na sexta-feira, a incidência de infeções do vírus SARS-CoV-2 voltou a aumentar a nível nacional, ao passar para 457,7 casos por 100 mil habitantes, enquanto o índice de transmissibilidade (Rt) se manteve em 1,11.

De acordo com o relatório sobre a pandemia em Portugal divulgado na sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS), em termos nacionais, a taxa de incidência passou, desde quarta-feira, de 438,4 casos de infeção por 100 mil habitantes a 14 dias para os atuais 457,7.

Já no relatório das ‘linhas vermelhas’, da DGS e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), também divulgado na sexta-feira, indica-se que Portugal regista 49 casos associados à nova variante do vírus, Ómicron.

A DGS e o INSA indicam também que, até ao momento, estes casos foram assintomáticos ou apresentaram sintomas ligeiros, não tendo ocorrido internamentos ou óbitos.

O relatório indica ainda que a mortalidade por covid-19 apresenta uma “tendência crescente”, tendo aumentado 28% em relação à semana anterior e que Portugal continental tem 56% das camas de cuidados intensivos destinada a doentes covid-19 ocupadas, sendo que o Algarve já “atingiu o limiar de alerta de ocupação”.

Segundo o relatório das ‘linhas vermelhas’ o reforço da vacinação está a provar ser eficaz na redução de novos casos, com a DGS e o INSA a afirmarem que a dose de reforço da vacina contra a covid-19 está a produzir efeitos nos maiores de 70 ao registar-se na última semana “uma desaceleração” no número de novos casos.

A covid-19 provocou pelo menos 5.286.793 mortes em todo o mundo, entre mais de 267,88 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.645 pessoas e foram contabilizados 1.190.409 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 57 países de todos os continentes, incluindo Portugal.