Sexta-feira, a Alemanha anunciou a decisão de convocar vários parceiros da União Europeia (UE) para um “diálogo” sobre possíveis medidas a adotar para um futuro levantamento das restrições nas viagens entre países do espaço europeu impostas por causa da crise sanitária do novo coronavírus.
A reunião, em formato virtual, conta com a presença de representantes de Espanha, Itália, Croácia, Malta, Grécia e Áustria, descritos como os destinos turísticos europeus preferenciais dos cidadãos alemães.
O grande objetivo da chanceler alemã, Angela Merkel, é ter, caso a evolução da pandemia o permita, uma normalização total do espaço europeu de livre circulação (Schengen) a partir de 15 de junho.
A intenção foi expressa pela própria líder alemã numa intervenção no parlamento (Bundestag) na passada quarta-feira, no mesmo dia em que o governo federal alemão anunciou uma redução progressiva dos controlos fronteiriços, numa primeira fase, com a Suíça, Luxemburgo, Dinamarca, França e Áustria.
Também na passada quarta-feira, a Comissão Europeia lançou as recomendações para a gradual retoma das viagens na UE e para reabertura das fronteiras internas do espaço comunitário, pensando na retoma de dois dos setores mais afetados pelo impacto da pandemia, Turismo e Transportes, com perdas que ascendem aos milhares de milhões de euros.
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