“Está a decorrer um processo de compra conjunta de uma vacina já adaptada à [variante do vírus] Ómicron, que estará disponível após a primavera, e já apresentámos o pedido de aquisição”, disse Costa, em declarações à entrada para a reunião do Conselho Europeu.
O chefe do Governo explicou ainda que o pedido de compra abrange a quantidade suficiente para poder ser administrada “uma quarta dose de reforço [da vacina], se ela for a ser necessária como, infelizmente, é de prever que virá a acontecer”.
António Costa referiu ainda esperar que essas vacinas possam ser doadas por não ter sido necessário utilizá-las.
Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia celebram hoje em Bruxelas a última cimeira do ano, marcada pela situação geopolítica tensa a Leste, e que assinala a estreia do novo chanceler alemão.
A agenda deste Conselho Europeu volta ainda a ser consagrada ao combate à pandemia da COVID-19, tema incontornável há quase dois anos e reavivado com o surgimento da nova variante Ómicron, com os líderes dos 27 a discutirem ainda os preços da Energia, a futura política de segurança e defesa da União e os preparativos da cimeira com a União Africana, prevista para o início de 2022.
A COVID-19 provocou pelo menos 5.320.431 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.698 pessoas e foram contabilizados 1.205.993 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 77 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
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